Sexta-feira, 30 de Dezembro de 2005
O momento da viragem!!!
O Natal já faz parte do passado, bem como os sentimentos saudosistas que ele desperta em nós. Agora, caminhamos apressadamente para uma noite festiva, eufórica, uma noite que nos permite virar a página de mais um ano das nossas vidas. Este tempo final que nos resta é um tempo de balanço, análise e meditação.
È neste espaço temporal que normalmente caímos na realidade e verificamos que podíamos deixar de ser tão consumistas, de nos endividar tanto, de diminuir o ritmo da nossa vida, pensar na nossa saúde, ter melhorado (feito) isto ou aquilo, ter dado um contributo mais positivo para melhorar a nossa comunidade, fazer tantas outras coisas que é quase impossível estar aqui a enumerá-las. Efectivamente, este podíamos é típico de nós Portugueses, é o fardo que carregamos a vida inteira, é o que nos distingue pela negativa de outros povos. Como outras gentes, nós, às portas de um novo ano, tínhamos que olhar em frente e estabelecer objectivos, definir estratégias, evitar erros passados, relançar as nossas vidas e não nos lamentarmos de um passado que já lá vai e, de tudo o que não foi feito. Que triste sina a nossa!
O novo ano, que aí vem e os seguintes, tem que ser de esperança, de melhorias e optimismo. É importante banir do nosso vocabulário expressões como poderíamos se e substitui-las por temos que
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Temos que: deixar de ser os parentes pobres desta velha Europa e mendigar migalhas, mostrar a nossa firmeza e determinação, revoltarmo-nos contra o avassalador domínio estrangeiro, projectarmos os feitos dos nossos antepassados no futuro repetindo o que eles fizeram e dar um novo rumo a uma Europa com uma grave crise de identidade.
As provas que demos no passado longínquo e mais recente, permitem afirmar, nós somos os melhores, independentemente de ter, ser ou poder, na forma ou no conteúdo.
Este é o nosso espírito e aquilo em que acreditamos:
Se não tivermos, lutamos.
Se não somos, seremos.
Se não podemos, conquistamos.
E, porque não substituirmos a expressão banal Bom Ano de 2006 que todos dizem e que não traduz mais que uma simples simpatia, por Vamos fazer de 2006 um Bom Ano.
Flavius II