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Quinta-feira, 28 de Setembro de 2006
Estranho Silêncio!!!!
É estranho, o silêncio do PS local nos últimos meses! Já nos vínhamos habituando a uma nova linha de actuação politica em que os ataques pessoais, a incúria e a falta de ética politica eram uma constante, certamente é uma pausa para férias, muito brevemente iremo-nos deliciar com mais algumas conferências de imprensa a denunciar factos, atitudes ou pessoas da actual gestão municipal ou mesmo do partido que a suporta.
Não alheia a toda esta situação, parece estar a questão da integração do Hospital de Chaves no recentemente criado Centro Hospitalar de Trás-os-Montes ou melhor dito no Centro Hospitalar de Vila Real.
Ninguém acredita que o PS local não tenha informações privilegiadas relativamente à situação do Hospital de Chaves, nem mesmo que a Sr(a). Deputada não tenha nenhuma informação.
Se assim é, porque razão não dizem ao povo aquilo que pensam, porque não explicam que os votos que andaram a pedir aos Flavienses servem agora para retirar uma das melhores unidades de saúde da região de Trás-os-Montes. A Deputada que os representa na Assembleia da Republica, por acaso até é Flaviense (será?) nunca assumiu uma atitude de discordância contra as atitudes prepotentes do governo que representa, nunca teve nem ela nem os seus, tempo ou vontade para explicar a estas gentes que para serem assistidos clinicamente em especialidades importantes ou mesmo visitarem um familiar internado após uma operação, vão ter de ir a partir de 1 de Janeiro de 2007 a Vila Real.
Provavelmente todos estes que agora estão calados como ratos, se preparam para na altura em que o seu Ministro anuncie a morte lenta do Hospital de Chaves por um jornal qualquer ou uma entrevista não sei onde, enfatizarem palavras de ordem contra a actual gestão Municipal e mesmo contra o Sr. Presidente da Câmara.
Curioso seria saber também o que pensam os militantes de base do PS e aqueles que andaram na campanha desse partido na esperança de encontrarem um emprego nos 150.000 prometidos pelo Eng. Sócrates ou mesmo nos 1500 prometidos pelo seu candidato ao Município. Será que após o encerramento do Hospital e a forte redução de pessoal (a começar já pelo actual Administrador, a quem nunca perdoaram hipoteticamente a sua dissidência) os mais que prováveis colocados no quadro de excedentes pensarão da mesma maneira! Ou talvez, os dispensáveis só serão os ligados ao PSD?
Eu e certamente muitos como eu, ainda não perdemos a esperança de ver o PS local e as suas gentes, encher-se de coragem e assumir publicamente a ruptura com o seu governo convocando para tal uma manifestação contra o encerramento do Hospital ou qualquer outras instituições publicas.
 
 
 
 
 
Flavius II
publicado por FlaviusII às 21:09
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Sexta-feira, 22 de Setembro de 2006
GERAÇÃO COVARDE
É Verão. O calor aperta. Sem destino definido, vou descendo a rua mais movimentada da cidade. Do bolso das calças, tiro um lenço para limpar o suor que me escorre pela testa. De repente, como que programados pela natureza, os meus olhos fixam um alvo. Um tremor percorre o meu corpo da cabeça aos pés. A minha respiração fica mais intensa. Sinto-me invadido por um enorme desejo de posse. Uma bela figura feminina está a dois passos de mim. Um leve tom moreno, olhos de um verde felino, nariz perfeito, lábios carnudos, seios proporcionais e firmes, aparentando também um certo desejo de entrega.
Aproximo-me um pouco mais, e, com admiração, vejo o fruto de um daqueles raros momentos de inspiração de um artista. Uma linda tela, onde estava inscrito no canto inferior esquerdo, um nome. Vivó.    
Levanto um pouco mais o olhar, e um outro quadro desperta ainda mais a minha atenção. Uma bela serigrafia intitulada “As praias de Istambul” obra do grande pintor flaviense Nadir Afonso.
Grandes artistas, pensei para comigo. Gerações lutadoras e de grandes causas. 
Enquanto me refrescava com uma bebida bem gelada na esplanada do café, através do pensamento, percorri a história das gerações que conheci. A dos meus avós, a dos meus pais, a minha e um pouco da dos meus filhos.
A geração dos meus avós foi uma geração lutadora. Teve uma grande causa. A conquista da liberdade. A luta, a convicção, a persistência e a razão fizeram acontecer o 25 de Abril de 1974. Muitas coisas boas foram conquistadas. Lamentavelmente, esta geração pouco tempo teve para usufruir daquilo que conquistou.
A geração dos meus pais foi de continuidade. Consolidou a liberdade, ajudou a desenvolver o país. A saúde, a educação, a cultura e o desporto, chegaram a lugares até então desconhecidos. Portugal entrou na Comunidade Europeia e cresceu economicamente. Das diversas áreas da economia, surgiram grandes empresas, geradoras de muitos postos de trabalho. No desporto, foi o auge no hóquei em patins, as medalhas nos jogos olímpicos, o futebol atingiu níveis europeus e até o prémio Nobel da literatura foi atribuído a um português.
Na geração actual, que é a minha, o desenvolvimento das tecnologias de informação, abriu novos horizontes e contribuiu para uma maior flexibilização das economias, onde a liberalização, a desregulamentação e a globalização surgem como temas importantes e de grande contributo para o desenvolvimento da economia mundial. Infelizmente, Portugal foi muito penalizado por este ciclo económico. Diversas causas contribuíram para esse facto. É certo que perdemos o controlo de algumas variáveis económicas, mas no essencial, a culpa foi e continua a ser da minha geração. De pessoas que estiveram e estão nos centros de decisão política, económica e social. Foram e são pessoas cuja formação académica se consolidou após o 25 de Abril de 1974, a quem falta ambição para grandes lutas, para a defesa de grandes causas, pouco inovadoras, limitando-se muitas vezes a aplicar as receitas copiadas de livros já gastos, com ingredientes já fora do prazo de validade, pouco humildes, e a quem sobra arrogância e uma certa dose pidesca.
Não temos moral para criticar a deslocalização de algumas multinacionais do nosso país, para espaços mais competitivos, quando já foi feito o mesmo dentro das nossas fronteiras, do interior para o litoral. E o que é mais preocupante, é que áreas até aqui consideradas intocáveis, por estarem ao serviço da população, como hospitais, tribunais e outros serviços públicos já estão como se diz na gíria popular, com um par de patins.   
A nível mundial, a globalização beneficiou sobretudo os países mais desenvolvidos. Em Portugal, a concentração, quem beneficia?
Por tudo isto, eu classifico a geração actual, a que eu pertenço, como a GERAÇÃO COVARDE. Covarde, porque é constituída por dois tipos de pessoas. As que são pagas a peso de ouro para desenvolver o país, criar riqueza e postos de trabalho, mas que são autênticas máquinas trituradoras da economia, destruindo tudo em que tocam, e as outras, as que assistem impávidas e serenas, no seu comodismo, ao desenrolar de todo este processo, como se nada fosse com elas, não se preocupando sequer com o fardo que deixarão para as próximas gerações. Claro que como toda a regra, tem uma excepção. Um ou outro D. Quixote, que trava enormes batalhas contra os moinhos de vento.
Que futuro terá a geração dos nossos filhos? Será que o novo tipo de economia que está a surgir na América Latina, na Índia, na China, no Japão, e que na Europa, a Espanha e a França, estão a começar a implementar, trará algo de novo? Será uma geração lutadora, defensora de grandes causas, empreendedora e arriscada? O futuro o dirá.  
 
 
 
Pedro Osborne
publicado por FlaviusII às 20:59
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Quinta-feira, 21 de Setembro de 2006
A não perder !!!
As escritas de um novo colaborador, o nome é........ Pedro Osborne.
O seu primeiro artigo "Geração Covarde" será publicado brevemente.
publicado por FlaviusII às 22:36
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Quinta-feira, 14 de Setembro de 2006
O que quer esconder o governo?

É lamentável que um governo que se quer sério e responsável, atire com um número (580.291) de funcionários públicos para a praça pública, e depois não diga nem explique como lá chega e onde estão esses trabalhadores.

 

O governo compara os 580.291 com o número de funcionários públicos existente em 31 de Dezembro de 1999, eram 566.548, mas não especifica onde estão.

 

Em 1999, os 566.548 trabalhadores estavam assim distribuídos:

- 360.067 trabalhadores da Administração Directa;

- 200.756 trabalhadores da Administração Indirecta;

- 5.725 trabalhadores  dos  Serviços  da  Apoio  a  Órgãos  de

Soberania e Organismos Independentes.

 

E em 2006, os 580.291 funcionários públicos estão aonde?

O governo sabe ou não sabe? E se sabe, porque o esconde aos portugueses?

 

Mas em 1999, para além dos 566.548, havia ainda mais 149.870 trabalhadores na Administração Local e Regional, totalizando 716.418 trabalhadores.

 

Esses 149.870 trabalhadores estavam assim distribuídos:

- Administração Autárquica – 116.066;

- Administração Regional dos Açores – 15.166;

- Administração Regional da Madeira – 18.638.

 

E em 2006 quantos trabalhadores estão nestas duas áreas do Estado? Ou os 580.291 que o governo anunciou, já incluem os funcionários que trabalham no Poder Local e nas Regiões Autónomas?

O governo tem a obrigação de falar com objectividade e transparência, não deve       omitir os números rigorosos     do funcionalismo público, nem pode martelar um número qualquer só para consumo da comunicação social.

 

Os Portugueses exigem que o governo se explique, que ponha cá fora os resultados das auditorias que diz ter feito ministério a ministério e, já que o Ministro das Finanças em mais uma tirada de última hora acusou no passado dia 27 Julho algumas autarquias de estarem a desrespeitar a orientação do governo para reduzir as entradas na Função Pública, esclareça também os portugueses do número de trabalhadores que pertencem às Regiões Autónomas e ao Poder Local.

 

E em homenagem ao rigor, consideramos muito importante que o governo publique quantos trabalhadores estão na Administração Pública com contrato de trabalho a termo, com contrato de tarefa, com contrato de avença, com contrato de aquisição de serviços e com contrato não escrito.

 

É que em 1999, o número de trabalhadores que se encontravam naquelas situações eram 60.218.

 

E em 2006 quantos são?

Flavius II

publicado por FlaviusII às 23:56
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Sexta-feira, 8 de Setembro de 2006
Função Pública Governo não fala Verdade

O governo não diz a verdade quando afirma que há 580.291 funcionários públicos e que no primeiro semestre deste ano houve uma redução de 4.300 trabalhadores na Administração Pública.

 

De facto, em Maio de 2005, o Primeiro Ministro afirmou na Assembleia da República que o governo ia encetar de imediato um processo de auditoria e reestruturação a todos os ministérios, revendo as respectivas funções, orgânica, dimensionamento, recursos e procedimentos.

 

Em Julho de 2005, o Secretário de Estado da Administração Pública, questionado sobre o assunto na Assembleia da República, pelo PSD, reafirmou que o governo mantinha essa intenção e que aquelas auditorias iniciar-se-iam em Outubro de 2005           e finalizariam em Fevereiro de 2006.

 

Até hoje e apesar das  iniciativas legislativas tomadas ou anunciadas, o governo ainda não divulgou os resultados daquelas auditorias, trabalho esse que é seguramente decisivo para o País ficar a saber com objectividade quantos funcionários públicos existem, quantos estão em cada serviço, quantos são necessários, quantos estão a mais ou a menos e o que se deve fazer em função dessas conclusões.

 

O governo também se tem recusado a fornecer aos deputados na Assembleia da República os resultados desses estudos e, de forma atabalhoada, atira com números que não especifica   nem fundamenta, mas que depois têm um tratamento para a opinião pública como sendo dados objectivos.

 

Para essa mistificação dos números, o governo conta com a sua fiel muleta, o Bloco de Esquerda que, como ainda sucedeu no debate parlamentar do passado dia 27 de Julho, apesar de pontualmente criticar o governo, tem por missão central atacar e denegrir as propostas ou iniciativas do PSD e assim dar objectivamente cobertura às políticas do governo.

 

É estranho e incompreensível, que o Primeiro Ministro anuncie na Assembleia da República que vai fazer auditorias aos ministérios e depois não faculte os resultados aos deputados.

 

 

 

Flavius II

publicado por FlaviusII às 10:38
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