Sexta-feira, 24 de Junho de 2005
"Começar de Novo"
Num daqueles passeios dominicais ao fim da tarde, diga-se uma tarde muito quente a rondar os 40º, que só refrescou com uma enorme trovoada, dou de caras com um apelativo cartaz (Outdoor) onde está uma fotografia muito bonita da cidade e uma frase que diz Começar de novo. Ora aqui está uma frase, que diz muito aos flavienses, vinda Claro de quem vem
se não vejamos:
Começar de novo
.
por fazer um exercício de memória (muito grande, mas mesmo muito grande) para nos lembrarmos das obras feitas nos 12 anos anteriores (de mandatos Socialistas). A saber, uma ponte que levou 8 anos para que os seus acessos e consequente abertura ao publico fossem concluídos, algumas estátuas colocadas estrategicamente em algumas rotundas as quais os flavienses não sabem quanto custaram, mas imaginam
, dinheiros entregues a freguesias socialistas dos quais nunca ou quase nunca se viu obra. Claro, pouco mais ou quase nada a este exercício se pode acrescentar.
a ver faixas colocadas em locais públicos para transmitir a ideia de que se ia fazer alguma coisa. A lembrar, Aqui vamos construir
., Aqui inauguramos o início da obra
e tantas outras espalhadas que nunca passaram em 12 anos dos idealistas (nem ao papel chegaram) e agora em 4 anos, pedem que seja feio tudo.
a gestão prepotente e arrogante do município sem que os cidadãos possam exprimir livremente as suas ideias ou comentários, situação que actualmente não se verifica, pois desde o início deste mandato foi criado mensalmente um espaço público de debate e confronto de ideias A voz ao Munícipe.
com a discriminação das freguesias pela cor da sua eleição.
pela desorganização estratégica e pela ausência de um plano integrado de desenvolvimento, que crie estruturas e a seguir as potencie para benefício da região.
pelo caos urbanístico e ausência de planos de pormenor orientadores das linhas de crescimento desta cidade.
Assim, talvez aquele cartaz queira dizer a quem o lê, que à 4 anos atrás foi preciso Começar de novo
.
executando projectos daquilo que se pretendia fazer e só depois anuncia-los publicamente.
realizar planos de pormenor de quase todas as áreas da cidade. É certo que ainda não esta tudo, mas a seu tempo estará.
aumentar quase para o dobro a área de intervenção Polis e as suas verbas, e ainda, ter de realizar os seus projectos.
a alterar um que outro projecto já existente para melhor, se não vejamos: recta do Raio X ( nos últimos 4 anos não existiu nenhum acidente, o que até ali a média era praticamente de um acidente mortal por ano; a velocidade limite para as localidades torna-se assim respeitada; existe espaço de estacionamento bem como passeios com condições de segurança para os peões); tapar o buraco das freiras e construir outros espaços de estacionamento tais como, aquele junto ao forte (gratuito) com mais de cem lugares e a 150 metros do centro da cidade; ordenar o estacionamento e circulação na lapa e iniciar a construção de outros espaços de estacionamento.
a reconstruir a muralha que caiu duas vezes, demorada talvez
mas porque agora existe um projecto de reconstrução, é feita segundo as exigentes normas do IPAR e as expropriações foram feitas para não existirem casas quer do lado cima (onde irá situar-se um miradouro), quer do lado de baixo.
para melhorar a qualidade das obras realizadas na cidade, por exemplo comparar as actuais obras com metade da rua de Sto. António ou os arruamentos da Madalena, etc.
no âmbito dos grandes investimentos, foi preciso ter coragem e capacidade negocial para criar infra-estruturas essenciais para poder assentar um modelo de desenvolvimento sustentado para a nossa região, assim foi necessário começar de novo os projectos e a sua realização podendo afirmar que não foram poucos, como por exemplo:
rede de saneamento em 32 das 52 freguesias do concelho; implementação e reforço do abastecimento de água às freguesias; criação da nova zona industrial e consequentes parques empresariais que incorpora ( mercado abastecedor, parque empresarial,
); inicialização das obras Polis; aquisição de património imobiliário para realização de novas infra-estruturas.
a ter influência e capacidade negocial junto do governo central. Todos se lembram quem lançou o IP3 (Prof. Cavaco Silva) e em tantos anos seguintes quem (des)governou os destinos da Cidade. O facto é que o IP3, só começou a ser construído no presente mandato.
Por tudo isto e mais coisas que aqui não foram ditas, é preciso dizer que neste Concelho não necessitamos Começar de novo, como é Claro e óbvio para toda a gente, mas dizer sim, ao desenvolvimento social, à política de infra-estruturas, ao aumento do investimento tentando aumentar os seus valores que no actual mandato foi em moeda antiga de mais ou menos dez milhões de contos, à sustentabilidade dos projectos e ao aproveitamento e exploração das potencialidades da região.
Quinta-feira, 23 de Junho de 2005
Flavius II
Flavius II sou eu, um plebeu do povo (por ventura haverá outros que não o serão), nascido criado e vivido neste nosso vosso burgo. Vosso, talvez, porque ao que parece este burgo só a alguns pertence
. intelectuais, pseudo intelectuais, ricos, novo ricos, gente importante e pseudo importante, pois a mera gente e simples gente parece não perceber ou não a deixarem perceber nada desta nossa terra.
Flavius II é laranja alinhado e desalinhado com os laranjas deste burgo e com a gente que o representa no comando deste nosso pequeno reino.
È neste espaço e noutros meios de comunicação que vou tentar exprimir artigos de opinião que não irão agradar a muito boa gente quer de esquerda ou direita. Pelo facto de estar ligado politicamente a uma organização não me vai levar, nem nunca me levou a seguir um caminho de seguidismo cego. Em todos os artigos tentarei transmitir aquilo que me vai na alma, seja bom ou mau, mas sempre com um sentido construtivo para que este meu burgo venha a ser um dos melhores do pais.